domingo, 6 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Poesia Rufia

Não há manhã sem amanhecer,
Todo o vento traz o que nós queremos,
Não há noite sem anoitecer,
De uma grande patite nós pedecemos.

Apaga os meus versos,
Reinventa a tua história,
Tenho sonhos perversos,
Neste sítio imundo que é a minha memória.

Apaga o que eu escrevi!
Não, eu estou a falar a sério!
Não abuses de mim,
Apaga sem critério.

Sai daí Valtér,
Está a chover aí fora,
Sarcástico de carácter,
Vem ter à estátua do Samora.

A poesia é um sentimento,
PETER PAN,
No meio das pernas o Valter tem um grande armamento,
Tenho uma fã anã.

Valter és um animal,
A tua bonitez aterroriza as massas,
Foste produzido num bacanal,
Que o que quer que seja que faças
Vais-te sempre dar mal.

Neste dia sinto tudo,
Está-me a bater tudo mal,
Sinto-me surdo mudo,
No jantar faltou-nos o sal.

Fernando Pessoa dá voltas no túmulo,
Com a arte que estamos a escrever,
Os nossos poemas deixam-no fulo
E a Ofélia nem sabia ler.