segunda-feira, 29 de outubro de 2007
domingo, 28 de outubro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Tudo o que como ou mastigo
Tudo o que como ou mastigo
Fica num bolo alimentar.
Mastigando, mastigo o meu castigo
Mas comer não é mastigar.
Que nojo quando vomito
Quando olho para o que comi.
Mas apanho-te em flagrante delito
A circular no red light district.
Um vomito onde boiam lentos
Fragmentos de uma refeição...
Couves ou coca-cola com mentos?
Não sei, mas não é feijão.
João do Carmo
Fica num bolo alimentar.
Mastigando, mastigo o meu castigo
Mas comer não é mastigar.
Que nojo quando vomito
Quando olho para o que comi.
Mas apanho-te em flagrante delito
A circular no red light district.
Um vomito onde boiam lentos
Fragmentos de uma refeição...
Couves ou coca-cola com mentos?
Não sei, mas não é feijão.
João do Carmo
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
domingo, 14 de outubro de 2007
A Poesia Rufia
O Amador
Ontem fui assaltado,
Pelo Amador
E fui violado
Mas foi com amor,
Porque o amador
Não causou ardor,
Fê-lo devagar
E eu não guardo rancor
Para não me magoar
E não causar dor.
ass: Monfan
Outros
Gosto de Alface
A acompanhar tomate
Mas como com classe
Porque a minha mãe me bate
Eu gosto de Cantarolar
E cantarolo tão descaradamente
Que quando estou a nadar
Chamo-me Felisberto Contente
O João do Carmo é meu amigo
Um amigo que ninguém vê,
Mas quando está comigo
Bebe óleo vegê!
Ontem fui assaltado,
Pelo Amador
E fui violado
Mas foi com amor,
Porque o amador
Não causou ardor,
Fê-lo devagar
E eu não guardo rancor
Para não me magoar
E não causar dor.
ass: Monfan
Outros
Gosto de Alface
A acompanhar tomate
Mas como com classe
Porque a minha mãe me bate
Eu gosto de Cantarolar
E cantarolo tão descaradamente
Que quando estou a nadar
Chamo-me Felisberto Contente
O João do Carmo é meu amigo
Um amigo que ninguém vê,
Mas quando está comigo
Bebe óleo vegê!
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
O Emanuel
O Carlos Emanuel era um rapaz que comia muitas verduras porque a sua mamã lhe tinha dito que as verduras faziam bem, e faziam bem porque além de evitarem o colesterol, tinham poucas calorias o que fazia com que Carlos não tivesse energias e desmaiasse com muita facilidade.
Certo dia, Emanuel (como Carlos era conhecido entre as pessoas da sua raça) decidiu ir plantar um ovo de galinha, porque a galinha dá bons bifes de carne branca e ele gostava de frango assado, a meio caminho de lado nenhum o Emanuel decide voltar para tráz onde encontra uma rapariga estranha que vivia no mato e comia carne crua e peixe. Quando regressava a casa, Emanuel já nada temia, encontrava-se novamente perante a situação que mais temia, encontrar um pássaro a voar com patas arqueadas não era coisa que se visse todos os dias, e como a maioria das pessoas estrangeiras, Emanuel não estava habituado, e não estava habituado por vários motivos, um deles muito interessante, o poderoso e arrebatador encanto grito da natureza. Então Emanuel decide começar por escavar um buraco enquanto punha o ovo previamente descascado a secar ao sol.
Algo lhe dizia que de certo modo alguma trovoada com raios poderosos lhe ia estragar os planos daquele dia, mas Emanuel não se importava porque na sua memória tinha guardado uma gabardine que costumava utilizar nas emergências do dia-à-dia. Quando apareceu o cidadão, Emanuel nem queria acreditar, esperava há imenso tempo por aquele limão, num gesto rápido tirou uma faca do bolso, cortou o limão ao meio e começou a espreme-lo para cima do bife.
As primeiras penas brotaram, uma alegria inexplicavel apoderou-se do corpo de Emanuel, rapidamente uma mulher bêbeda entrou na caverna e começou a proferir palavras sem sentido como se de uma louca se tratasse, Emanuel sabia que não, tinha a certeza que não, a galinha jamais o poderia ter atraiçoado daquela maneira, tudo não passava de um imbuste, felizmente Emanuel tinha guardado uma copia da chave na sua memória com qual abriu o pavilhão... Emanuel não queria acreditar, sentia-se estranho, sentia-se cansado.
Foi então que colheu o seu primeiro frango, estava com demasiada fome para esperar que este amadurecesse e se torna-se numa galinha e além disso não era grande adepto de canja. Emanuel sentou-se na sua secretária, ela reclamou, mas já nada fazia sentido, foi então que disfrutou da mais maravilhosa visão que alguma vez os seus olhos tiveram a alegria de observar - um prato de ovos moles descascados com uma azeitona.
Certo dia, Emanuel (como Carlos era conhecido entre as pessoas da sua raça) decidiu ir plantar um ovo de galinha, porque a galinha dá bons bifes de carne branca e ele gostava de frango assado, a meio caminho de lado nenhum o Emanuel decide voltar para tráz onde encontra uma rapariga estranha que vivia no mato e comia carne crua e peixe. Quando regressava a casa, Emanuel já nada temia, encontrava-se novamente perante a situação que mais temia, encontrar um pássaro a voar com patas arqueadas não era coisa que se visse todos os dias, e como a maioria das pessoas estrangeiras, Emanuel não estava habituado, e não estava habituado por vários motivos, um deles muito interessante, o poderoso e arrebatador encanto grito da natureza. Então Emanuel decide começar por escavar um buraco enquanto punha o ovo previamente descascado a secar ao sol.
Algo lhe dizia que de certo modo alguma trovoada com raios poderosos lhe ia estragar os planos daquele dia, mas Emanuel não se importava porque na sua memória tinha guardado uma gabardine que costumava utilizar nas emergências do dia-à-dia. Quando apareceu o cidadão, Emanuel nem queria acreditar, esperava há imenso tempo por aquele limão, num gesto rápido tirou uma faca do bolso, cortou o limão ao meio e começou a espreme-lo para cima do bife.
As primeiras penas brotaram, uma alegria inexplicavel apoderou-se do corpo de Emanuel, rapidamente uma mulher bêbeda entrou na caverna e começou a proferir palavras sem sentido como se de uma louca se tratasse, Emanuel sabia que não, tinha a certeza que não, a galinha jamais o poderia ter atraiçoado daquela maneira, tudo não passava de um imbuste, felizmente Emanuel tinha guardado uma copia da chave na sua memória com qual abriu o pavilhão... Emanuel não queria acreditar, sentia-se estranho, sentia-se cansado.
Foi então que colheu o seu primeiro frango, estava com demasiada fome para esperar que este amadurecesse e se torna-se numa galinha e além disso não era grande adepto de canja. Emanuel sentou-se na sua secretária, ela reclamou, mas já nada fazia sentido, foi então que disfrutou da mais maravilhosa visão que alguma vez os seus olhos tiveram a alegria de observar - um prato de ovos moles descascados com uma azeitona.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Olha pra esta merda!
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